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Title: História de vida de São Luís Maria Grignion de Montfort
Author: Já É!
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28 de Abril - Dia dedicado a São Luis Grignion de Monfort    “Deus Pai juntou todas as águas  e chamou-as ‘mar’.  De igual modo reuni...
28 de Abril - Dia dedicado a São Luis Grignion de Monfort  

 “Deus Pai juntou todas as águas e chamou-as ‘mar’. De igual modo reuniu todas as graças e chamou-as ‘Maria’.” 
(São Luís Maria Grignion de Monfort, “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, Capítulo segundo)
A história de sua vida no-lo mostra continuadamente enlevado pelos encantos da Virgem Santíssima, vivendo sob a sua dependência, entregando-se a Ela de corpo e alma, e buscando receber tudo da sua mão maternal, para, por meio dela, elevar-se à mais alta santidade. O ideal de São Luís G. de Montfort é conduzir as almas a Jesus Cristo por Maria.


I. A infância de São Luís
Em vez de procurar os brinquedos próprios de sua idade, retirava-se num lugar solitário para meditar, ou recitar o terço diante de uma pequena imagem da querida Mãe do Céu.
O pensamento de Maria encantou os primeiros anos de Luís Grignion de Montfort. O amor desta boa Mãe parece ter nascido junto com Ele”, – diz seu historiador Blain. “Desde a mais tenra infância, Luís não teve outro prazer que pensar em Maria e em seu amor”.
“Em vez de procurar os brinquedos próprios de sua idade, retirava-se num lugar solitário para meditar, ou recitar o terço diante de uma pequena imagem da querida Mãe do Céu”.
“Nestes momentos – escreve M. Blain, que foi o seu companheiro de infância – o jovem Grignion parecia não conhecer mais ninguém e estar numa espécie de sublimação dos sentidos, pois rezava numa imobilidade completa, horas a fio”.
A devoção precoce de São Luís Grignion tinha já desde o início uma característica, que se desenvolveu através dos anos: o abandono completo à Virgem Santa, a confiança ilimitada em sua bondade maternal. Maria Santíssima era, antes de tudo, sua “Mãezinha querida”, ou sua “boa Mãezinha”, a quem Ele ia pedir tudo o que desejava.
Outra característica da sua devoção, desde a infância, é que ela era sobremaneira comunicativa. O menino experimentava grande alegria em ouvir falar, e em falar Ele mesmo da sua “Mãezinha celeste”.

Enviado para Rennes, onde devia concluir o curso ginasial no Colégio dos Jesuítas, o seu amor à Santíssima Virgem foi crescendo dia por dia. Aí entrou na Congregação Mariana, estabelecida no Colégio, tornando-se logo um congregado exemplar e zeloso.
Correra-lhe a infância numa admirável inocência e afastamento do mal; ao ponto que desconhecia tudo quanto pudesse lesar a pureza de um jovem.
O seu condiscípulo Grandet nos fala da inesgotável caridade do jovem congregado. “Ajudava a todos os seus colegas – diz ele – e os assistia em tudo o que lhe estivesse ao alcance; e quando não tinha mais nada para lhes dar, esmolava para eles nas casas dos ricos”.
Este tempo da mocidade, tão repleto de perigos passou-o Montfort sem uma alteração sequer em sua amável e sorridente pureza. Senhor de seu coração, ele o guardava para a Mãe celeste.
– “Não sei – diz o seu condiscípulo Blain – se lhe custou guardar o voto de castidade e se teve grandes combates a sustentar contra o mundo, a carne e o demônio; o que sei é que, antes de sua entrada em São Sulpício, ele ignorava por completo toda a maldade. Correra-lhe a infância numa admirável inocência e afastamento do mal; ao ponto que desconhecia tudo quanto pudesse lesar a pureza de um jovem. Falando-lhe eu um dia de tentações contra a bela virtude, ele nada compreendeu, e disse-me não saber o que era aquilo…”.

Fonte: Espaçojames 

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